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A Hierarquia do Instituto
Dentro do Instituto existem quatro grandes funções, cada uma delas com sua importância e relevância para a organização
Arquimestre
O Arquimestre é o mais alto cargo que alguém pode receber dentro do Instituto, porém, ele não é eleito ou escolhido por demais membros do Instituto.
Quando uma nova criatura está sendo escolhida para o cargo de Arquimestre, uma pequena orbe flutua em um altar encontrado na sala central do Instituto, onde pouquíssimos podem ter acesso. Esse tempo de escolha da orbe pode levar dias ou semanas… na época mais sombria do Instituto, a orbe levou 11 anos para escolher um novo Arquimestre.
Essa função é dada apenas para aqueles que fariam qualquer coisa para proteger o mundo existente, seja protegendo de mortais ou de ameaças muito além da imaginação.
O Arquimestre é responsável por proteger a Sede do Instituto, enquanto mantém alianças e busca novas maneiras de aumentar o poder político e militar do Instituto da Guerra, além de esconder toda a instituição de olhos de estrangeiros. Até nos dias atuais, todo Arquimestre que já foi escolhido possuía um poder imensurável. Não se sabe se eles já possuíam esse poder antes de receber o cargo ou se eles o receberam após a escolha do Orbe.
Grão-Mestre
Não existem muitas pessoas vivas que possuam o cargo de Grão-Mestre do Instituto e pouquíssimos deles estão presentes dentro da Sede do Instituto. Cada um dos responsáveis por um Nexus do Instituto possui o cargo de Grão-Mestre.
Aqueles com esse cargo possuem a responsabilidade de proteger uma determinada área do mundo, não importando quais métodos usem para tal. Normalmente não é necessário que um Grão-Mestre aja pessoalmente, pois quando tomam alguma ação, existe uma grande possibilidade de que haja destruição.
Pelo que diz a lenda, todos os Grão-Mestres possuem suas mentes interligadas, sendo capazes de compartilhar informações rapidamente uns com os outros… mas isso não passa de rumores.
Magistrado
Magistrados são os responsáveis pela coleta e distribuição de missões para os Invocadores do Instituto. Eles estão sempre espalhados por toda Runeterra, através de disfarces ou à plena vista do povo, obtendo informações diárias sobre cada uma das localidades conhecidas.
Alguns Magistrados estão até mesmo infiltrados em organizações secretas, como a Rosa Negra ou a Ordem das Sombras. Para preservar a identidade desses Magistrados, nem mesmo alguns Grão-Mestres sabem quem eles são.
Invocador
Todo aventureiro que deseja auxiliar o Instituto ativamente através das missões é um Invocador e não há limitações de quem pode se tornar um Invocador. Apesar de ser o menor cargo dentro do Instituto, existem diversos Invocadores que são tão poderosos ou até mais que alguns Grão-Mestres.
Abaixo dos Invocadores, estão os lojistas, ferreiros, alquimistas, ou até mesmo a família dos membros do Instituto, que vivem protegidos dentro das diversas instalações da organização. Essas pessoas são fundamentais para o dia-a-dia dos aventureiros já que, sem elas, muitas das instalações e serviços que o Instituto oferece não existiriam.
Personagens Relacionados
Abaixo estão os personagens relacionados à Sede do Instituto ou ao Instituto da Guerra como um todo:
Aminos
Origem: Minotauro Espectral
Muitos Grão-Mestres do Instituto da Guerra levam a responsabilidade a sério, mas Aminos parece levar isso um pouco além. Em vida, foi um valoroso escriba que serviu a um Arquimestre do passado. Em idade avançada, ele faleceu enquanto dormia, mas no dia seguinte levantou para trabalhar normalmente e durante vários dias ninguém sequer percebeu que ele era na verdade um espectro. Apenas quando seu corpo começou a exalar um forte odor de decomposição, foi que se percebeu que Aminos estava morto e que não conseguiria descansar eternamente.
Ao ser confrontado por outros Grão-Mestres que apontaram seu corpo morto, ao invés de pânico, Aminos demonstrou felicidade, pois poderia trabalhar mais sem precisar parar para descansar. Desde então, ele tem sido mantido como Senescal do Instituto da Guerra, o braço direito do Arquimestre.
Constantemente, ao se procurar por ele, é capaz de encontrá-lo na sala da nomeação conversando com o Orbe. No entanto, para qualquer um que presencie, parece uma conversa entre dois amigos com enormes gargalhadas.
Gillian
Origem: Yordle
Gillian era um fazendeiro em Bandópolis, filho de fazendeiros que, desde sempre, foram fazendeiros. A vida de Gillian se resumia às tarefas de um fazendeiro e qualquer conversa com ele sempre acabava sendo uma conversa... sobre fazenda.
Quando agentes yordles do Instituto da Guerra chegaram à sua propriedade dizendo que ele fora nomeado como arquialgumacoisa, que ele nem sabia pronunciar direito. Ele tinha certeza que era uma piada de algum companheiro de birita, resolveu entrar na brincadeira e os acompanhou.
Ao chegar na câmara de nomeação, se aproximou de uma esfera estranha, que parecia algo que ele jamais imaginou, um troço com ziquizira. Ele queria sair dali o quanto antes, pois aquilo estava com uma cara de que ia explodir, mas alguma coisa começou a conversar com ele nos pensamentos e ele achou que tinha exagerado na birita.
Como se fosse um álbum de fotos gigante e animado, a visão de Gillian ficou tomada por diversas imagens de catástrofes, pessoas morrendo, animais sofrendo e a imagem que mais causou terror nele, fazendas incendiadas.
Gillian não se lembra do que viu e nem do que conversou, mas lembra que conversou, e por muito tempo, com aquela voz estranha que não era da birita, ficando ciente de que deveria realmente aceitar aquele cargo mesmo que isso significasse ficar longe de sua fazenda.
Como Arquimestre do Instituto da Guerra, Gillian enfrenta talvez os tempos mais nebulosos e perigosos que já foram presenciados desde a Última Guerra Rúnica e, embora ele gostaria de estar na companhia de repolhazuis e cenouras de brasas, ele entende que se um troço é ziquizira, ele precisa pelo menos tomar cuidado.
Conversar com Gillian é complicado, primeiro por seu sotaque caipira, além disso, suas referências são sempre ligadas a coisas da fazenda, como o nascimento de criaturas, o plantio e demais fatos ligados à vida de um fazendeiro. Ao falar sobre magia, ele categoricamente se refere a ela como “ziquizira” e a tecnologia como “troço”.
De fala mansa, mas carregada, Gillian está sempre comendo algum vegetal cru, seja uma cenoura de brasa ou um aipo estridente, parecendo nunca se preocupar gravemente com nada, o que faz com que seu senescal, o minotauro espectral Aminos, constantemente arranque os pelos fantasmas que ainda restam de sua cabeça.
Malphite
Origem: Elemental
O Instituto recebeu relatos de um ser rochoso vagando pelo continente Shurimane e, em busca de descobrir se essa existência era uma ameaça ou não, decidiram que precisavam saber mais sobre essa criatura. Para isso, começaram a criar postos nos locais que ele havia visitado para encontrar essa criatura.
Após uma longa jornada em busca dessa criatura, o Instituto finalmente conseguiu conversar com o elemental de pedra, descobrindo que ele se chamava Malphite e que sua existência é datada da época do grande Império Shurimane. Os Grão-Mestres do Instituto ficaram perplexos pela existência de tal criatura, ainda mais por ela ser muito antiga.
Aliados a Malphite e podendo contar com seus conhecimentos relacionados ao Vazio, o Instituto conseguiu o ingresso de Malphite no Instituto. Atualmente, Malphite vaga pelo continente Shurimane e, às vezes, aparece em Zaun para coletar e transmitir informações de possíveis locais que os vastinatas poderiam aparecer.
Ryze
Origem: Humano
Ryze viu com seus próprios olhos o terror causado pelas Guerras Rúnicas, não apenas isso, mas teve em seu poder Runas Globais que mostraram a ele o quão importante seria evitar que mãos indevidas tocassem nelas.
Em suas peregrinações, acabou entrando em contato com remanescentes do Protetorado e dos Senhores da Magia e compreendeu que as intenções dessas duas organizações se assemelhavam às dele. Graças a isso, embora ele jamais tenha clamado, foi assim que nasceu o Instituto da Guerra, de suas preocupações com o futuro e da sua busca em esconder as Runas Globais.
Ele participou da primeira reunião do que viria a se tornar o Instituto e foi ele quem indicou Theodora como primeira Arquimestre. Além disso, sua preocupação e parte de sua consciência foram copiados para o artefato na sala de nomeação. Talvez por isso que em tantos séculos de existência, a orbe jamais tenha errado em uma escolha de Arquimestre.
Teemo
Origem: Yordle
O guardião dos portais yordles é suficientemente paranóico para saber que cada portal de cada Nexus é potencialmente um risco para toda Runeterra. Por esse motivo que ele mesmo treina, há várias gerações, jovens yordles que se tornam guardiões dos portais. Isso é algo que está sob ciência do Instituto mas é mantido em segredo, com vigias que não apenas guardam os portais, mas também mantém os outros guardiões sob vigília.
Embora não domine a criação desses portais, é dito que ninguém conhece seu funcionamento melhor do que ele. Talvez apenas quem esteja em posse do livro dos portais tenha o domínio da criação e é justamente a perda desse livro que tem feito com que Teemo não consiga dormir direito, enviando escoteiros para todos os cantos de Runeterra em busca disso.
Sendo parte do Instituto da Guerra desde sua criação, muitas vezes o mundo deixou de entrar em uma era de caos e mortes graças ao diligente trabalho de Teemo. Alguns dizem que armadilhas estão implantadas em todos os Nexus, fazendo com que a tentativa de descobrir seus segredos possa ser uma péssima ideia.
Zoe
Origem: Humana
O Aspecto do Crepúsculo é capaz de quebrar as regras da realidade, porém, nem mesmo ele (ou ela) consegue quebrar as defesas dos Nexus. Talvez por curiosidade sobre como isso é possível, ou apenas por gostar dos bolinhos de brotos de Gillian, Zoe recentemente se aliou ao Instituto da Guerra. Outra possibilidade é o quão complicado é conversar com uma entidade que acessa diversas realidades simultaneamente e talvez esse seja o motivo de Zoe gostar tanto de Gillian. É um mistério que ninguém conseguiu resolver ainda.
De qualquer forma, Zoe é uma aliada extremamente importante e poderosa. Sua antecessora foi a responsável por ensinar aos humanos como aprisionar os Darkin que varriam Shurima com terror e mão de ferro e Zoe recentemente avisou a Gillian sobre possíveis ameaças que espreitam pelo cosmo ou que vêm de baixo.
Entre um bolinho lunar doce e um bolinho de brotos salgado, Zoe e Gillian conversam sobre o universo cada um com seu ponto de vista. Enquanto Zoe fala sobre o nascer de estrelas e a explosão de supernovas, Gillian parece entender isso considerando como os ovos são fritos e como um bom campo é arado.
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